8 de mai. de 2010

Teoria para explicar a idiotice das pessoas

por S.
Enfim, o curso (psiologia) está me inspirando, a teoria é baseada na aula de história das teorias e sistemas psicológicos (professor Carlos)
Aviso desde o começo que essa versão é a primeira, sem revisão e sem estrutura de dissertação.

As pessoas precisam de referenciais. Até o séc VIII a.c., na grécia, o mito era o referencial para a organização da sociedade. Com o surgimento da polis grega, o mito foi contestado e o novo referencial passou a ser a filosofia (no período de transição no qual existe questionamento e angústia, o ser humano fica mais subjetivo e introspectivo). Na idade média na europa, o referencial era deus, a religião. A religião servia para organizar a sociedade, ditar normas, etc. Com o renascimento e os fatos históricos que desencadearam a mudança, houve outro período de transição, as pessoas contestavam a religião e o poder dos reis, etc. Nesse período de transição, novamente, as pessoas ficaram mais subjetivas e introspectivas. Um dos novos referencial criados foi a ciência.

Atualmente, acho que a referência é o capitalismo. Qual o objetivo da vida das pessoas? Ficarem ricas e comprar uma casa grande, um carro, uma casa na praia, um iate, um jato, uma ilha no pacífico. Tem também a religião (que já perdeu a razão de existir), que diz como as pessoas devem ser. As pessoas vivem hoje - comparação fraca - como no tempo mitológico ou na idade média. E acho que esses referenciais estão se enfraquecendo, a religião naturalmente, o capitalismo parece inseguro com as crises.

Com o enfraquecimento de referenciais, as pessoas tendem a fazer o mais fácil: se apegar a qualquer referencial que organize suas vidas. Pode ser a vida das pessoas das novelas, o que elas vestem, como elas falam. Pode ser a banda da moda. Qualquer coisa para evitar o questionamento, o pensar.